Veículos comerciais médios pesados: a outra face da pandemia no Brasil

Nó Fonte: 1085012

No início de março de 2020, o Brasil registrou primeiros casos de COVID-19
vírus enquanto a Europa e a Ásia lutavam com milhares de casos…
As medidas iniciais foram introduzidas, como distanciamento social,
fechamento de escolas, escritórios e fabricantes iniciou uma nova era
que o Brasil nunca viu antes. Mesmo que o brasileiro
presidente e governadores adaptaram uma estratégia diferente para combater o
propagação do vírus COVID-19, o país entrou num período de
bloqueios, medo e incerteza. Um ano depois, a pandemia ainda
aqui. No entanto, a reabertura da economia e o regresso da
atividades no último trimestre de 2020 trouxe de volta o
otimismo para uma rápida recuperação da economia brasileira. Esses anos
mercado de caminhões parece pronto para um forte crescimento.

O que explica a mudança de direção? Contexto importante é
proporcionado pelo ambiente macroeconómico. A reabertura de
economias centrais da América do Sul resultou em um aumento
demanda por matérias-primas, o que leva a um aumento significativo na
preços das commodities. e o Brasil como grande produtor de commodities
se beneficiou disso. Além disso, a desvalorização da moeda
apoiou investimentos em alguns segmentos da economia, apesar de
a devastação que a pandemia trouxe. Na verdade, em 2021
agradece a desvalorização da moeda (de acordo com IHS Markit
dados econômicos, o real brasileiro desvalorizou quase 30% em relação aos EUA
dólar), que era um fenômeno comum nas economias da América Latina
durante o período da pandemia, os investimentos dos exportadores cresceram devido
comércio de moeda e alguns segmentos da economia, como
agroindústria e agronegócio, tiveram um desempenho muito bom. Esses segmentos
da economia usam caminhões como principal meio de transporte para se deslocar
seus produtos, portanto, a indústria de caminhões no Brasil tem experimentado um
ótimo desempenho com uma demanda crescente por mercadorias de transporte.
De forma controversa, o aumento da demanda por caminhões para transporte de matérias-primas
materiais destinados a alimentar a cadeia de abastecimento global foi atingida por uma
escassez de alguns componentes básicos, como componentes plásticos,
ferro, minério e semicondutores.

Durante o período pandêmico, a escassez de alguns componentes e
interrupções na indústria afetaram o desempenho dos caminhões
vendas no Brasil. Vendas de veículos comerciais pesados ​​contratadas
11.6% a/a em 2020, apesar da alta demanda dos operadores de caminhões.
Este ano, os efeitos da pandemia são visíveis no encerramento de muitos
negócios e cancelamento de feiras e feiras importantes. Em
2021, FENATRAN – maior feira de caminhões da América do Sul
– irá em frente, mas em menor escala, já que poucos OEMs anunciaram que
eles farão seus eventos de lançamento privados. A FENATRAN 2019
exposição gerou R$ 8.4 bilhões em negócios.

Paralelamente, a pandemia também acelerou as perturbações e
mudar comportamentos, mesmo no setor logístico. O consumo de
produtos de internet foi impulsionado durante o distanciamento social e em
ao mesmo tempo que as empresas de logística têm investido em melhorias e
eficiência. A crescente busca por hubs para alugar perto do
grandes cidades cresceram significativamente e isso se refletiu nas capitais
mercado, que viu o aumento dos preços das ações e REITs. O
a aplicabilidade dos caminhões também mudou, passando a Classe 6 a ser a
mais exigido pelos operadores de caminhões no segmento médio (6-15t GVW).
Durante o primeiro semestre de 2021, a demanda por caminhões Classe 6 cresceu
48.8% em comparação com o mesmo período de 2020. Em contrapartida, Classe 6
caminhões diminuíram 15.4% ano a ano em 2020, embora este tenha sido o
menor queda entre todos os caminhões >6t GVW. No lado pesado (>15t
GVW), caminhões com especificações voltadas ao transporte do agronegócio
(principalmente caminhões articulados com potência superior a 420
com configuração de eixo 6×4 ou 8×4) ainda possuem domínio e em
2020, eles representaram quase 20% das vendas de caminhões no Brasil e
foram responsáveis ​​por 22.3% das vendas de caminhões no período janeiro-junho de 2021.
Demanda por veículos especializados em construção e fracionados
a carga também aumentou. Paralelamente, a utilização de sistemas intermodais
(combinação caminhão + cabotagem ou caminhão + ferrovia) para transportar
grãos acelerou durante a pandemia, e provavelmente este será um
tendência entre os operadores de caminhões visando reduzir os custos de transporte.
Os analistas da IHS Markit projetam que o veículo comercial pesado
mercado no Brasil apresentará uma recuperação substancial em 2021 e
atingirá cerca de 126,000 mil unidades.

A pandemia trouxe mudanças estruturais no transporte
indústria no Brasil. Os investimentos que beneficiaram da
desvalorização cambial, melhoria das margens de lucro e
aumento de eficiência, abriu oportunidades para melhorias em
médio e longo prazo no sector dos transportes terrestres. O
aumento da demanda global por bens combinado com o uso de novos
tecnologias provavelmente exigirão meios de transporte mais eficientes,
e os caminhões continuarão a ter uma grande participação no transporte
negócios, mesmo com o aumento da cabotagem e do uso de ferrovias.
Para ambas as vias intermodais, o transporte ainda tem uma enorme dependência de
caminhões, para transporte do campo ao porto (doca seca ou porto). No
lado do caminhão, uma legislação mais rígida (emissões) para caminhões forçará
novos investimentos em tecnologias como propulsão alternativa
(eletrificação, hibridização ou utilização de biocombustíveis), hardware para
aumentar a eficiência do transporte e formas para os OEMs apoiarem as frotas
com serviços adicionais. Paralelamente, o governo poderá
acelerar a introdução de novas regras e incentivos para novos
tecnologias e, portanto, manter a importância do Brasil no
mercado global de caminhões.

Fonte: http://ihsmarkit.com/research-análise/medium-heavy-commercial-vehices-the-pandemic-brazil.html

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