Malásia escolhe jato de combate leve FA-50 da Coréia do Sul em vez de oferta indiana

Malásia escolhe jato de combate leve FA-50 da Coréia do Sul em vez de oferta indiana

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MELBOURNE, Austrália — A Korea Aerospace Industries venceu uma competição para fornecer aeronaves de ataque leve para a Malásia, anunciou a empresa, marcando sua última exportação para a linha de jatos de treinamento/ataque leve.

A empresa sul-coreana disse que o contrato, no valor de US$ 920 milhões, prevê a entrega de 18 jatos FA-50 para o país do Sudeste Asiático, com a primeira entrega prevista para 2026.

O FA-50 venceu o avião de combate leve Tejas, fabricado pela Hindustan Aeronautics Ltd. da Índia, para a exigência da Malásia. O país selecionou os dois tipos de um campo inicial que incluía o JF-17, fabricado pelo Complexo Aeronáutico do Paquistão, e o MiG-35 de fabricação russa.

A Malásia procura reforçar suas capacidades de combate aéreo e treinamento enquanto procura substituir sua frota de treinadores Hawk fabricados pela BAE Systems e aeronaves leves de combate, que sofreram com uma alta taxa de desgaste nos últimos anos.

O país também quer substituir 16 interceptadores MiG-29 que aposentou em 2017 devido ao financiamento inadequado para manutenção. Mas um programa planejado de aeronaves de combate multimissão para substituir a aeronave também parou devido a restrições orçamentárias.

A Malásia disse anteriormente que precisava de 36 jatos, o que significa que continuará procurando por 18 aeronaves adicionais.

O FA-50 é um derivado com capacidade de combate do treinador T-50 Golden Eagle, e a vitória na Malásia elevará para quatro o número de países do Sudeste Asiático que voam com o T-50 e seus derivados. Indonésia, as Filipinas e a Tailândia também operam o tipo de aeronave.

A Coreia do Sul usa o T-50, TA-50 e FA-50. Os dois últimos têm capacidade de combate e podem ser equipados com até sete hardpoints de armazenamento externo que podem transportar armas ar-ar e ar-superfície guiadas com precisão.

As versões com capacidade de combate também são integradas com radares fabricados nos Estados Unidos ou israelenses, com a KAI buscando integrar radares mais novos e mais capazes em futuras atualizações de blocos.

O Iraque também opera uma versão do FA-50 que chama de T-50IQ, enquanto A Polônia selecionou 48 FA-50s como parte de um grande pacote militar com a Coreia do Sul. A nação européia procurou substituir seus jatos MiG-29 e Su-22 da era soviética após a invasão russa da Ucrânia.

Mike Yeo é o correspondente asiático do Defense News.

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