Malásia assina acordos de jatos leves de combate e aeronaves de patrulha marítima

Malásia assina acordos de jatos leves de combate e aeronaves de patrulha marítima

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LANGKAWI, Malásia – A Malásia assinou mais de 40 acordos no valor de US$ 2.2 bilhões para aquisições de defesa confirmadas e potenciais, incluindo aeronaves leves de combate, drones armados e aeronaves de patrulha marítima, na exposição Langkawi International Maritime and Aerospace, ou LIMA, em andamento aqui.

O maior dos contratos foi um acordo para 18 jatos leves de combate FA-50 da Korean Aerospace Industries. A Força Aérea Real da Malásia usará esses jatos para treinamento de liderança de caça e funções de combate leve.

Em fevereiro, foi anunciado que A Malásia selecionou o FA-50 como sua aeronave leve de combate, com a KAI afirmando na época que o valor do pedido era de US$ 920 milhões. A Malásia tem uma eventual necessidade de até 36 jatos.

Em declarações à agência de notícias nacional Bernama da Malásia, o CEO da KAI, Kang Goo-young, confirmou que a RMAF começará a receber a aeronave FA-50 Block 20 “Fighting Eagle” em 2026, com os primeiros quatro jatos construídos na Coreia do Sul, enquanto os 14 restantes serão ser montado localmente.

Ele acrescentou que os jatos virão com radares ativos de varredura eletrônica, ou AESA, embora não tenha identificado o modelo do radar.

A LIG Nex1 da Coreia do Sul está desenvolvendo o radar ESR-500A AESA para o FA-50, enquanto a Raytheon Technologies anunciou no início deste mês que seu radar PhantomStrike equipará o FA-50.

Entre os outros contratos assinados na cerimônia LIMA estava um acordo para duas aeronaves de patrulha marítima da italiana Leonardo por US$ 150.78 milhões.

O ministro da defesa da Malásia, Hishammuddin Hussein, anunciou em outubro a seleção do ATR-72MP, que é baseado no avião comercial regional bi-turboélice ATR-72, por sua necessidade de longa data.

Leonardo diz que o ATR-72 está equipado com seu sistema de missão de observação e vigilância tática aerotransportada, que integra o conjunto de sensores da aeronave que inclui um Seaspray 7300E V2 e permite realizar uma variedade de missões, incluindo patrulha marítima, anti-submarino, vigilância aérea. e coleta de inteligência.

Um acordo com a Turkish Aerospace Industries para seus drones Anka de média altitude e longa duração fará com que a Malásia compre três aeronaves não tripuladas, que podem ser armadas com bombas guiadas e mísseis.

A aquisição dos drones pela Malásia está avaliada em US$ 92 milhões e serão os primeiros drones armados a entrar em serviço na RMAF.

Também foi anunciado na LIMA que a Malásia alugará quatro helicópteros de transporte Sikorsky UH-60A+ Blackhawk da empresa local Aerotree Defense and Services. Os helicópteros são aeronaves de segunda mão e serão pilotados pela ala aérea do Exército da Malásia para treinamento e tarefas operacionais.

Mike Yeo é o correspondente asiático do Defense News.

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