Criptomoeda e cibercrime: um problema persistente na era digital

Criptomoeda e cibercrime: um problema persistente na era digital

Nó Fonte: 2612656

O mundo das criptomoedas tem sido objeto de muita controvérsia desde o seu início. Embora muitos aceitem o potencial das finanças descentralizadas e da democratização dos sistemas financeiros, outros permanecem céticos quanto à falta de regulamentação e ao potencial para atividades ilícitas. Os ataques cibernéticos e os crimes no mundo criptográfico têm sido um problema persistente, com casos de hacks e roubos de grande repercussão chegando às manchetes regularmente.

No entanto, alguns especialistas argumentam que estes ataques não devem ser vistos como anomalias ou aberrações, mas sim como uma característica permanente do cenário das criptomoedas. Este artigo explorará o estado atual dos ataques cibernéticos e crimes no mundo criptográfico e examinará as implicações para o futuro das moedas digitais.

Crimes no mundo criptográfico

Os ataques cibernéticos e crimes no mundo criptográfico tornaram-se cada vez mais frequentes nos últimos anos. Embora alguns possam ver estes incidentes como ocorrências isoladas, os especialistas argumentam que são indicativos de um problema maior dentro do ecossistema das criptomoedas. A falta de regulamentação e supervisão na indústria cria um ambiente onde os agentes maliciosos podem prosperar, e a natureza descentralizada das criptomoedas torna difícil rastrear e recuperar fundos roubados.

Um dos fatores mais significativos que contribuem para a frequência de ataques cibernéticos e crimes no mundo criptográfico é o alto valor dos ativos digitais. Criptomoedas como Bitcoin e Ethereum atingiram níveis de valor sem precedentes nos últimos anos, tornando-os alvos atraentes para hackers e cibercriminosos. Além disso, o anonimato das transações com criptomoedas dificulta o rastreamento do fluxo de fundos e a recuperação de ativos roubados.

Um dos exemplos mais notáveis ​​de ataque cibernético no mundo criptográfico ocorreu em 2014, quando a Mt. Gox, uma das maiores bolsas de Bitcoin da época, declarou falência após perder mais de 850,000 Bitcoins no valor de aproximadamente US$ 450 milhões na época. A ocorrência destacou a suscetibilidade do sistema de criptomoeda e resultou em exames ampliados e demandas por supervisão.

A prevalência de atos enganosos e fraudes é outra preocupação digna de nota no domínio das criptomoedas. Um dos exemplos mais conhecidos é a oferta inicial de moedas (ICO) de 2017 da BitConnect, que prometia aos investidores altos retornos sobre seus investimentos por meio de uma plataforma de empréstimo. O projeto acabou sendo um esquema Ponzi e os investidores perderam milhões de dólares.

Enquanto a falta de regulamento é frequentemente responsabilizado pela frequência de ataques cibernéticos e crimes no mundo criptográfico, alguns argumentam que a responsabilidade recai sobre os indivíduos e empresas envolvidas na indústria. Muitos projetos e bolsas carecem de medidas de segurança adequadas e não implementam as melhores práticas para salvaguardar os fundos dos utilizadores. Além disso, alguns projetos são lançados com a única intenção de fraudar investidores, destacando a necessidade de maior devida diligência e escrutínio na indústria.

Concluindo, os ataques cibernéticos e crimes no mundo criptográfico são um problema persistente que provavelmente não desaparecerá tão cedo. O elevado valor dos ativos digitais, combinado com a falta de regulamentação e supervisão, cria um ambiente onde os atores mal-intencionados podem operar com relativa facilidade. Embora não exista um indivíduo ou entidade responsável por estes incidentes, é claro que a indústria como um todo deve assumir a responsabilidade pela implementação de medidas de segurança adequadas e pela promoção da transparência para garantir o sucesso a longo prazo das moedas digitais.

Crime – recurso que você deve adaptar como proprietário de criptografia

A ascensão das criptomoedas foi acompanhada por um aumento nos crimes cibernéticos, com as transações ilícitas e a lavagem de dinheiro aumentando a um ritmo alarmante. Embora alguns entusiastas da criptografia argumentem que a tecnologia em si é neutra e não pode ser responsabilizada por quaisquer atividades ilegais, este argumento não é inteiramente verdadeiro. Devido à sua natureza de sistema de pagamento resistente à censura e que opera fora do quadro financeiro convencional, as criptomoedas não estão sujeitas à mesma deteção de fraude, combate ao branqueamento de capitais ou rastreios de atividades suspeitas que as transações tradicionais. Este design os torna distintos.

Apesar da recessão no mercado de criptomoedas no ano passado, o número de crimes baseados em criptomoedas atingiu um recorde, com transações ilícitas ultrapassando os 20 mil milhões de dólares só em 2022. À medida que novos endereços de carteiras criptografadas relacionados a atos ilícitos são descobertos, o número deverá aumentar. É importante observar que o valor abrange apenas as transações on-chain, que se referem apenas àquelas registradas no blockchain. Não são contabilizadas as alegadas “fraudes massivas” na FTX, nem os lucros provenientes do tráfico de drogas.

As criptomoedas também estão sendo cada vez mais utilizadas como parte da metodologia de lavagem de dinheiro, com US$ 23.8 bilhões em dinheiro lavado via criptografia somente em 2022, um aumento de 68% em relação ao ano anterior.

No Reino Unido, a Agência Nacional do Crime estimou que mais de mil milhões de dólares em fundos ilícitos são transferidos anualmente para o estrangeiro através de criptografia, e esta tendência está a aumentar, permitindo redes criminosas globais num nível sem paralelo.

De acordo com o DCI Phil McInerney, na Dark Web, onde o uso de criptomoedas é desenfreado, essas moedas não são usadas apenas para comprar e vender drogas ilegais, mas também para adquirir armas 3D, credenciais bancárias comprometidas, documentos falsificados e materiais relacionados a abuso sexual infantil.

A maior bolsa de criptomoedas, a Binance, foi acusada de apoiar operações criminosas, com a Commodity Futures Trading Commission alegando que o anterior diretor de conformidade da Binance mencionou que alguns clientes estavam “aqui por causa do crime”.

Embora as criptomoedas tenham muitas vantagens, elas também se tornaram uma característica permanente do cenário do crime cibernético. Para evitar maiores danos, é necessário reforçar a regulamentação, aumentar a transparência e educar os utilizadores sobre como evitar serem vítimas do crime cibernético.

Carimbo de hora:

Mais de Notícias Forex agora