Dominando a arte das exclusividades de mídia: quando e como negociar | Startups da UE

Dominando a arte das exclusividades de mídia: quando e como negociar | Startups da UE

Nó Fonte: 3019821

No mundo acelerado da mídia e das relações públicas, o uso estratégico de exclusividades – concedendo a um repórter ou publicação acesso exclusivo a uma história – pode ser um divisor de águas. Essa abordagem muitas vezes esquecida é a base de estratégias inteligentes de RP e é vital para navegar em cenários complexos de mídia.

Por que optar por um exclusivo? Em certas situações, pode significar a diferença entre uma história que ressoa com o seu público e outra que erra o alvo. As exclusividades não servem apenas para limitar o acesso; trata-se de elaborar a narrativa, controlar o ritmo da história e construir relacionamentos com os principais atores da mídia.

Vamos mergulhar na arte do exclusivo. Exploraremos três cenários diferentes onde essa tática brilha: desde lidar com anúncios delicados com sutileza até aproveitar exclusividades em situações menos interessantes. Também abordaremos casos em que uma exclusividade pode ajudar a manter uma cobertura mínima, mas estratégica, equilibrando a necessidade de publicidade com o desejo de discrição.

Você tem notícias delicadas para anunciar e quer ter certeza de que vai acertar.

Os repórteres tendem a repetir as notícias já publicadas. Se virem um artigo recém-publicado sobre um determinado tema com tom neutro a positivo, as chances de assumirem postura semelhante são maiores.

Por exemplo, se estiver a anunciar uma ronda de financiamento subsequente e estiver preocupado com a possibilidade de os repórteres interpretarem isto de forma negativa – como se a sua empresa ficasse sem dinheiro ou não cumprisse as expectativas de crescimento e precisasse de financiamento extra para chegar lá. Num caso como este, contar a história a um repórter pode ser uma ótima maneira de compensar essa preocupação e manter o controle da mensagem. Você pode condicionar a exclusividade ao repórter aceitar uma entrevista, o que lhe dará a oportunidade de discutir as razões genuinamente positivas para realizar uma rodada de acompanhamento, como abrir o capital para um investidor famoso, superar as expectativas de crescimento e precisar de mais dinheiro para sustentar o ritmo de crescimento, etc.

Suas notícias não são tão importantes ou a história não tem um ângulo local forte

Digamos que você levantou uma rodada da Série A de 3 milhões ou 4 milhões de euros (que irá competir com rodadas maiores anunciadas naquele dia ou semana), ou digamos que você é uma empresa italiana com clientes na França, mas sem presença local lá, e você realmente deseja /precisa de cobertura em França. Ambos são ótimos casos para negociar uma exclusividade. Em situações como esta, uma ótima maneira de abordar a divulgação da mídia é entrar em contato com apenas um repórter e dizer “Sei que a rodada não é tão grande/Estou ciente de que não há operações na França”, mas vou lhe dar o exclusivo nas notícias. Isso pode virar as coisas a seu favor, permitir que você divulgue a história e distribua o comunicado à imprensa de forma mais ampla assim que o artigo exclusivo for publicado.

Você precisa divulgar as notícias, mas realmente não quer tanta atenção ou cobertura. 

Em alguns casos, há motivos para a sua empresa garantir cobertura (como pressão dos investidores ou motivos legais), mas você deseja manter a cobertura o mínimo possível.

Em casos como esse, dê exclusividade a apenas um repórter e não distribua mais o comunicado depois disso. Isso permitirá que você minimize a cobertura e controle quaisquer solicitações recebidas de repórteres depois que o exclusivo for publicado.

Resumindo, usar exclusividades de maneira eficaz é uma habilidade fundamental em relações públicas. Eles fornecem uma maneira de gerenciar sua história com cuidado, construir relacionamentos sólidos com a mídia e garantir que sua mensagem seja transmitida corretamente. As exclusividades são particularmente úteis para lidar com informações confidenciais, orientar as narrativas da mídia e alcançar o nível certo de cobertura.

É importante lembrar, porém, que exclusividades nem sempre são a melhor abordagem. Devem ser utilizados cuidadosamente, considerando as necessidades específicas da sua situação e a dinâmica do panorama mediático. Quando usados ​​com sabedoria, os exclusivos podem ser uma parte inestimável da sua estratégia de comunicação.

Esperamos que isso seja útil. Seguindo este artigo, faremos um artigo sobre quando não usar exclusividades, pois às vezes elas podem ser contraproducentes ou reduzir a quantidade de cobertura que sua empresa garante. Fique de olho nisso nas próximas semanas!

- Propaganda -

Carimbo de hora:

Mais de UE-Startups