Israel enfrenta proibição de trabalhadores palestinos

Israel enfrenta proibição de trabalhadores palestinos

Nó Fonte: 3071125

No rescaldo do ataque terrorista liderado pelo Hamas, em 7 de Outubro, Israel enfrenta graves repercussões económicas. Isto deve-se principalmente à proibição imediata de quase todos os trabalhadores palestinos entrarem no país. O governador do banco central, Amir Yaron, deu esta notícia preocupante no Fórum Económico Mundial em Davos. Ele esclareceu os choques duplos – oferta e procura – que estão a afectar a economia do país.

Choque de oferta atinge construção e agricultura

O Governador Yaron descreveu o choque de oferta que atinge a economia de Israel, particularmente nos sectores da construção e da agricultura. Com um terço da mão-de-obra da construção composta por palestinianos da Cisjordânia, a súbita ausência destes trabalhadores está a causar um choque negativo na oferta. Esta tendência reflecte-se no sector agrícola, onde os trabalhadores estrangeiros são contribuintes vitais. Yaron alertou que este choque de oferta poderá levar a um aumento dos preços na segunda metade do ano.

Além disso, o Governador Yaron enfatizou a complexidade dos desafios económicos, apontando o choque negativo simultâneo da procura resultante do conflito em curso. A predominância deste choque de procura, ligado aos recentes acontecimentos de guerra, exige uma monitorização vigilante à medida que o país conduz a sua política monetária nos próximos meses.

Impacto nos trabalhadores e na economia palestinos

Antes da proibição, mais de 150,000 mil trabalhadores palestinianos entravam diariamente em Israel vindos da Cisjordânia ocupada, contribuindo significativamente para vários sectores, incluindo a construção e a agricultura. A proibição abrupta não só desferiu um golpe na economia israelita, mas também causou dificuldades económicas substanciais na Cisjordânia. A proibição intensificou o ressentimento relativamente à ocupação prolongada de Israel e às suas ações na Faixa de Gaza.

Custo Económico e Apelo à Acção

No final de Dezembro, o Ministério das Finanças de Israel advertiu que a proibição de trabalhadores palestinianos poderia custar ao país milhares de milhões de shekels por mês. Os proprietários de empresas e fábricas instaram os legisladores a reconsiderar, sublinhando as terríveis consequências para indústrias como a da construção. Raul Sargo, presidente da Associação de Construtores de Israel, destacou a situação difícil da indústria, com fechamentos e redução de produtividade.

Êxodo de mão de obra estrangeira da agricultura

O sector agrícola de Israel, fortemente dependente da mão-de-obra estrangeira, também sofreu. Após o ataque de Outubro, pelo menos 10,000 mil trabalhadores da Tailândia deixaram o país. O impacto na agricultura, juntamente com a proibição mais ampla dos trabalhadores palestinos, criou um cenário desafiador para a economia de Israel.

Otimismo em meio aos desafios

Apesar dos formidáveis ​​desafios, o Governador Yaron expressou optimismo quanto à capacidade de Israel de resistir aos choques económicos. Ele sublinhou a natureza dinâmica e resiliente da nação, citando casos passados ​​em que a economia recuperou após eventos militares. Embora reconhecendo as dificuldades, Yaron também expressou esperança em novas oportunidades num ambiente mais estável.

Ainda assim, Israel encontra-se numa encruzilhada económica, enfrentando as consequências da proibição dos trabalhadores palestinianos. Os choques duplos e o conflito em curso colocam desafios significativos, mas a nação continua esperançosa quanto à sua capacidade de superação e reconstrução.

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