Tribunal Superior de Cingapura mantém reivindicação da DeFiance Capital contra Three Arrows Capital

Tribunal Superior de Cingapura mantém reivindicação da DeFiance Capital contra Three Arrows Capital

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O Tribunal Superior de Cingapura manteve a relação de confiança do fundador da DeFiance Capital, Arthur Cheong, sobre ativos disputados em processos de falência, estabelecendo os direitos dos investidores em ativos de criptomoeda e lei fiduciária.

O Tribunal Superior de Cingapura decidiu recentemente contra a Three Arrows Capital (3AC), um fundo de hedge de criptomoeda falido, em sua tentativa de rejeitar uma ação movida por Arthur Cheong, fundador da empresa de investimentos Web3 DeFiance Capital. O tribunal reconheceu uma relação de confiança válida entre a DeFiance Capital e a 3AC, reconhecendo que os ativos em disputa eram de facto mantidos em confiança pelos investidores da DeFiance Capital. Esta decisão decorre de uma ação movida por Cheong em abril de 2023, na qual ele alegou que os investidores da DeFiance Capital eram os beneficiários legítimos dos ativos detidos pela 3AC e que esses fundos não deveriam ser utilizados para liquidar reivindicações de credores contra a 3AC.

O pano de fundo desta batalha legal remonta a um acordo entre Cheong e os fundadores do 3AC, Su Zhu e Kyle Davies, para lançar um fundo independente na plataforma do Grupo 3AC, que Cheong deteria e controlaria. Este fundo tinha acesso aos recursos da 3AC e mantinha contas e carteiras segregadas em nome de Cheong. Apesar do colapso da 3AC em julho de 2022 e da sua subsequente falência, a DeFiance Capital foi autorizada pelo Tribunal Superior de Singapura a processar o património da 3AC para recuperar ativos ainda sob o controlo da 3AC. O tribunal concluiu que a criptomoeda nas carteiras Fireblocks, que permaneceu sob o controle da 3AC, era mantida sob custódia, contrariando as alegações da 3AC de que a reivindicação da DeFiance Capital não tinha mérito.

Esta decisão é significativa por vários motivos, entre eles a afirmação da relação de confiança no contexto dos ativos de criptomoeda e a jurisdição dos tribunais de Singapura em tais disputas. Ele ressalta as complexidades jurídicas que cercam o controle e a propriedade de ativos digitais no cenário criptográfico em evolução. A decisão também destaca os desafios enfrentados pelos investidores e gestores de fundos para garantir e fazer valer os seus direitos sobre os ativos digitais, especialmente nos casos em que as entidades detentoras desses ativos vão à falência.

Fonte da imagem: Shutterstock

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