Cripto inverno causando arrepios nas pistas da Fórmula 1

Cripto inverno causando arrepios nas pistas da Fórmula 1

Nó Fonte: 1910664

Os patrocínios criptográficos deram um grande salto no mundo dos esportes nos últimos anos, envolvendo-se com marcas e organizações esportivas globais. A Crypto.com, por exemplo, patrocinou a Copa do Mundo no Catar, é patrocinadora oficial do UFC e assumiu os naming rights do estádio de basquete de LA compartilhados pelo LA Lakers e pelo LA Clippers.

A Tezos assumiu seus negócios e fechou acordos com Ferrari, Manchester United, McLaren e vários outros. A FTX fechou acordos com uma das melhores equipes da Fórmula 1 na Mercedes, mudou o nome do lendário estádio Miami Heat, nomeando-o arena FTX, e assumiu Tom Brady como embaixador da marca. 

Mas o inverno das criptomoedas continuou e chegou ao mundo esportivo e à Fórmula 1. A primeira equipe a sentir o frio foi a Mercedes com a FTX, que logo foi seguida pelo pedido de falência da FTX. A Ferrari seguiu com Velas e acredita-se que seja devido a um problema de conformidade. E agora a Red Bull se separou da Tezos, e a Fantom foi removida como patrocinadora da Alpha Tauri, desaparecendo da lista de patrocínios de seu site.

Mercedes

A primeira grande mudança ocorreu no ano passado, quando a Mercedes removeu a marca FTX de seu carro de Fórmula 1 após o colapso da bolsa de criptomoedas. A rescisão custou à Mercedes uma grande soma de $ 15 milhões. Esse colapso da FTX foi seguido pela prisão de seu chefe, Sam Bankman-Fried.

A FTX estava conquistando o mundo dos esportes, pois tinha acordos de patrocínio em todos os lugares. O estádio de basquete do Miami Heat foi renomeado para “FTX Arena” em um negócio que supostamente valeu $ 135 milhões. E eles patrocinaram a liga americana de beisebol (MLB).

Ferrari

A notícia da separação da Ferrari com seu financiador de criptomoedas Velas Blockchain foi novidade para muitos. A Ferrari deveria receber US$ 30 milhões neste próximo ano, de acordo com o contrato. O acordo visava principalmente o engajamento dos fãs por meio de NFTs e de várias outras formas.

A Scuderia Ferrari decidiu encerrar seu contrato de parceria plurianual iniciado em 2021. A perda total é estimada em cerca de US $ 55 milhões. A causa da queda de acordo com RacingNews365 foi o descumprimento das estipulações que permitiram à Velas criar NFTs. Também é relatado que as duas partes estão tentando tomar medidas uma contra a outra.

Red bull

Essa rescisão foi diferente, já que a empresa de criptomoedas 'Tezos' é quem cortou os laços com os atuais campeões da F1 na Red Bull. Quando questionado sobre isso, o diretor comercial da fundação Tezos, Mason Edwards, disse: “A Tezos Foundation decidiu não renovar seu contrato com a Red Bull Racing, pois não estava mais alinhado com sua estratégia atual”.

O fim desta parceria não marca o fim da existência da Tezos no mundo da Fórmula 1, já que eles têm um contrato de vários anos com outro construtor da McLaren Racing. A plataforma Tezos também assinou um contrato de US$ 27.2 milhões com o gigante europeu Manchester United. Esta empresa de blockchain parece estar se mantendo em meio ao inverno criptográfico.

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