Brasil proíbe temporariamente o Telegram por suposta falta de colaboração no combate à violência escolar

Brasil proíbe temporariamente o Telegram por suposta falta de colaboração no combate à violência escolar

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Um juiz federal no Brasil ordenou a suspensão temporária do Telegram no país e estabeleceu pesadas multas por suposta falta de colaboração da empresa em uma cruzada nacional contra a violência escolar. O Telegram falhou em fornecer informações sobre as ações que está tomando contra grupos neonazistas e agora foi bloqueado pela maioria dos provedores de internet no Brasil.

Brasil bloqueia acesso a aplicativos do Telegram

Um juiz federal ordenado uma proibição nacional do Telegram, o popular aplicativo de mensagens, em 26 de abril, devido à sua falta de colaboração em um empurrar contra a violência escolar. A empresa por trás do aplicativo não entregou documentos sobre a existência de grupos neonazistas e as medidas que está tomando contra eles no Telegram, segundo reportagens do jornal local O'Globo.

Além disso, o sistema de justiça brasileiro também está multando o Telegram por essa falta de colaboração no valor de 1 milhão de reais (aproximadamente US$ 200,000) para cada dia que passar sem que a plataforma entregue os documentos exigidos.

A proibição já está em vigor, com clientes da Vivo, Claro, Tim e Oi, principais provedores de internet do país, impossibilitados de acessar os serviços do Telegram. Da mesma forma, os principais provedores de aplicativos para sistemas operacionais móveis já retiraram o acesso ao Telegram em suas lojas.

Este foi confirmado pela Netblocks, organização observatória da internet, que certificou que os principais provedores de serviços de internet (ISPs) já estão bloqueando o acesso de seus usuários ao Telegram; no entanto, Netblocks observou que esse bloqueio pode ser contornado usando aplicativos de rede privada virtual (VPN) disponíveis.

Pavel Durov fala

Pavel Durov, CEO do Telegram, defendeu as ações da empresa, afirmando que era impossível entregar os dados solicitados pela Justiça Federal brasileira. Em seu canal pessoal no Telegram, Durov estabelecido:

No Brasil, um tribunal solicitou dados que são tecnologicamente impossíveis de obter. Estamos apelando da decisão e aguardando a resolução final. Não importa o custo, defenderemos nossos usuários no Brasil e seu direito à comunicação privada.

Durov reforçou os princípios do Telegram, afirmando que sua missão é “preservar a privacidade e a liberdade de expressão em todo o mundo”. Esta não é a primeira vez que o Telegram é alvo deste tipo de medida. Em abril de 2018, a empresa também foi banido na Rússia por motivos semelhantes, com autoridades iranianas chamada para a proibição do aplicativo no mesmo mês.

O que você acha do banimento do Telegram no Brasil? Conte-nos na seção de comentários abaixo.

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